5 Verdades que qualquer Gestor de Ecommerce tem que encarar

5 Verdades que qualquer Gestor de Ecommerce tem que encarar

Ter uma loja online é um full time job. Porém, observamos com frequência que marcas que sempre atuaram com negócios físicos, decidem passar para o digital criando uma loja online, como algo acessório e que, por apenas existir, vai vender. Not true. Costumo brincar dizendo: ‘a concorrência, no digital, está a um separador de distância!’ Ou seja, é ainda mais fácil no digital entrar numa loja e sair. Nem é preciso mudar de corredor no shopping ou de atravessar a rua. Basta ir a um separador ao lado. E, para além disso, numa loja física existem colaboradores que, muitas vezes, através da sua simpatia e bom atendimento, colmatam algumas fraquezas, nomeadamente de organização, de marca, de stock. No digital, as lojas são vendedoras silenciosas. Por isto e tantas outras razões, uma loja online tem que estar 100% otimizada para ter a melhor taxa de conversão, o melhor AOV (average order value) e a maior recorrência.

Selecionámos 5 grandes verdades que é urgente serem ditas, gritadas, anunciadas, escritas na pedra, para que a literacia digital no que aos ecommerces diz respeito comece a aumentar em Portugal.

1. O seu negócio não é único

Mesmo que o produto seja diferente, o negócio não o é. Obedece aos mesmos princípios que muitos outros, pelo que vai precisar de contabilidade, marketing, funis de vendas, etc. Às vezes ouvimos «o meu negócio é demasiado único para beneficiar dessa estratégia…». Ora, enquanto tiver essa falsa crença, não vai focar-se na busca de soluções e não vai, de todo, ajudar à prosperidade do seu negócio.

O teu negócio não é único

2. O seu negócio é sempre Marketing

O seu negócio é sempre marketing, independentemente do setor de que estejamos a falar. O seu produto ou nicho não é o seu negócio: o seu negócio exige vendas; logo, exige marketing. Mas por vezes ouvimos: «o meu produto tem um posicionamento único, artístico… não precisa de marketing.» Que fique claro: o marketing é o maior adjuvante das vendas. Se tem um negócio, precisa vender, certo? Se precisa vender, o marketing tem que fazer parte. E que se diga mais uma vez: o marketing deve sempre respeitar o posicionamento da marca, simplesmente fazendo eco do mesmo e levando a mensagem de forma direcionada e estratégica às pessoas certas. Marketing é a ampliação da mensagem da marca. Se a mensagem é premium, o marketing vai usar esse mesmo tom o posicionamento na sua comunicação. Em resumo: se tem um negócio, o marketing faz parte, sempre.

3. Centrado na marca e não no produto

As mensagens a veicular devem ser muito mais focadas na marca do que no produto. As pessoas precisam sentir que fazem parte de uma comunidade alinhada com os mesmos valores, precisam sentir uma determinada emoção ou estatuto ao comprarem, precisam alcançar com a compra algo que é intangível. O produto não é mais do que o veículo para que se alcance essa emoção, essa intangibilidade. Senão vejamos:

A RedBull vende bebidas energéticas? Não.

A Nike vende ténis? Não.

A Apple vende telemóveis? Não.

A Rolex vende relógios? Não.

A RedBull ‘dá-te asas’ para te sentires invencível.

A Nike vende atitude e superação de limites: ‘Just do it’.

A Apple vende um estilo de vida para quem ‘Pensa diferente’.

A Rolex vende status e prestígio, símbolo de sucesso e excelência.

E que intangível, que emoção, que conquista vende a sua marca?

4. Ter um negócio custa dinheiro

Fazer dinheiro custa dinheiro. Para um negócio crescer, precisa de investimento. Como se pode ler no livro ‘Ecommerce Evolved’ do Tanner Larsson, «If you’re not willing to spend money in your business, go get a job.» Num ecommerce, os investimentos prendem-se sobretudo com produção, expedição, atualização e manutenção do site, licenças de hospedagem, serviços legais, atendimento ao cliente e, claro, publicidade. Não conheço nenhuma loja online que tenha crescido sem publicidade, nem mesmo a Amazon. Se assim é, porquê achar que a sua pode vir a ser a excepção? E este ponto leva-nos à dura verdade seguinte:

5. A sua loja online só vai crescer com Tráfego Pago

Porquê?

  1. Porque otimizar a loja para SEO (search engine optimization) – apesar de ser positivo e algo que deve ser feito – é moroso e trará apenas uma pequena fatia das pessoas que procuram por determinadas palavras-chave. Isto porque os primeiros resultados do Google são sempre os pagos (os anúncios); logo, mesmo que o seu site apareça no primeiro resultado orgânico, ficará sempre numa pior posição quando comparada com a dos seus concorrentes que estarão a pagar para terem o seu anúncio a aparecer para quem procura por determinado termo de pesquisa;
  2. Porque o tempo é um recurso verdadeiramente escasso, muito mais escasso que o dinheiro (que tem capacidade multiplicadora, algo que o tempo não tem). Logo, investir horas e horas e mais horas em SEO e desprezar o tráfego pago, não é uma boa troca, no que a recursos diz respeito
  3. O tráfego pago gera resultados imediatos, dá-nos métricas que nos permitem tomar decisões e tem a magia de nos permitir ter controlo sobre o quê, quando e a quem apresentamos os nossos anúncios.

Mas… o tráfego pago – como peça central do crescimento da loja online – precisa sempre, sempre, sempre de ser adjuvado por:

– uma boa e correta estratégia de conteúdos

email marketing com todos os automatismos que fazem sentido num ecommerce (boas vindas, carrinho abandonado, recuperação de inativos, etc)

– e, acima de tudo, um website desenvolvido para a conversão: rápido, mobile friendly, focado na experiência do utilizador, Não esquecer que é aí que a compra ocorre. É aí que a tomada de decisão se dá.

Comecei por escrever que ‘Ter uma loja online é um full time job’. Concorda?

Esperamos que este artigo de blogue tenha sido útil para clarificar algumas ideias, fundamentais para que se possa percorrer um caminho próspero em ecommerce. E na sua loja online, como estão a correr as vendas? Precisa de ajuda especializada? Clique no botão abaixo.

Facebook
LinkedIn
Email
WhatsApp